sexta-feira, 22 de maio de 2009

Aline, por ela mesma.

Pensei sobre mil coisas pra escrever, vários assuntos interessantes e construtivos, mas resolvi falar sobre alguém: Eu!
Ninguém melhor que eu, pra falar de mim mesma, afinal estou comigo há bons 19 anos, e me conheço profundamente, podendo somente eu ter certas idéias a respeito de mim.

Meus pais se casaram em 1987, só resolveram ter um filho dois anos depois disso. Fui feita em janeiro de 1989, nasci em outubro do mesmo ano. Nasci grande e gordinha, as luvas e meias não cabiam em mim, meus dentes começaram a nascer quando eu tinha apenas dois meses de vida, comecei a andar com um ano e um dia, na minha primeira festa de aniversário fui de colo em colo, pra no dia seguinte resolver andar.
Com dois anos fui ao zoológico pela primeira vez e fiquei encantada com o leão, tão encantada que me perdi dos meus pais, que dez minutos depois me encontraram em frente à jaula do leão aos prantos, nesse mesmo dia descobri minha paixão por picolé de uva. Fiz books, testes, desfiles, mas não deu em nada, porque eu detestava fazer essas coisas. Me apaixonei uma meia dúzia de vezes até os meus seis anos, quando tive que me mudar, pois meus pais haviam se divorciado. Na época não entendi muito bem, nem tive traumas consideráveis.
Fiz ballet, natação, ganhei um presente de natal em março de 1998, quando minha irmã nasceu (eu pedi ela de presente), e foi o melhor presente que eu poderia ter pedido.
Um dia me dei conta que cresci e já estava com os meus 13 anos, pensando em garotos, fazendo as unhas, cuidando do cabelo, e me apaixonei mais uma meia dúzia de vezes. Tive a fase de roqueira, patricinha, alternativa. Achei que tinha o maior problema do mundo, chorei por amores não correspondidos, como toda boa adolescente exagerada e confusa, dei a volta por cima e em menos de uma semana já havia arranjado outro ‘amor’ para me ocupar.
É engraçado lembrar das coisas passadas e ver que em alguns momentos da vida precisamos quebrar a cara, nos decepcionar, errar, e assim construir uma história, construir um castelo com as pedras que nos deram.

2 comentários:

Anselmo disse...

Picolé de uva é ótimo - bem melhor do que leões...
Essa coisa da necessidade de se decepcionar com coisas e pessoas e recomeçar é pura verdade.
Quando passamos por isso nos sentimos mais fortes e essa é a unica maneira da gente renascer, de mudar. Mandou.
Té mais ;D

Essência Amálgama disse...

Oi Aline
Vendo Anselmo acabei te encontrando e gostei muito do seu blog, da sua forma de se expressar, pode parecer louco mas a cada blog que eu sigo é como se encontrasse alguém que fosse uma extensão mais aperfeiçoada de mim. Falando com profundidade sobre coisas que acredito.